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ENDOMETRIOSE PROFUNDA

Endometriose com acometimento intestinal

A paciente com endometriose profunda tem uma chance de 5 a 40% de ter o intestino envolvido. A avaliação inicial, com uma boa história clínica, associado a exames complementares, realizados em locais e profissionais de confiança, dão uma boa ideia do acometimento intestinal. Essa avaliação prévia é importantíssima para a programação e estratégia terapêutica.


Avaliação pré-operatória:


A avaliação proctológica anteriormente à cirurgia é fundamental para avaliação em relação ao diagnóstico e correlação com seus sintomas, e possíveis detecções de outras doenças associadas ou não com a endometriose.


Avaliação bem feita com exame físico minucioso, com exames complementares, principalmente Ressonância Magnética e Ultrassonografia Pélvica, ambos com preparo e protocoles específicos para pesquisa de endometriose profunda, devem ser realizados e discutidos amplamente com o paciente. Outros exames complementares podem ser realizados, a depender da avaliação e das queixas do paciente.

 

Durante a consulta, o profissional deverá explicar à paciente, com familiar em sala de preferência, as hipóteses e as possibilidades do procedimento. Iniciando-se com o preparo da paciente para cirurgia, com orientações dietéticas, necessidade ou não de preparo intestinal (atualmente o preparo clássico, com lavagens como para colonoscopia, tem sido descontinuado), individualizando-se os casos.

 

A explicação sobre os tipos de cirurgias possíveis, quando se faz cada um, é fundamental, deixando o paciente ciente sobre a possibilidade de mudança de procedimento de acordo com a avaliação na cirurgia. 

 

Considero a explanação sobre a programação pós operatória, assim como as possíveis complicações a parte mais importante dessa consulta. Apesar de ter taxas baixas de complicações, e por tratar-se de um procedimento complexo, envolvendo muitos órgãos importantes, o detalhamento e possibilidades devem ser francamente debatidos com as pacientes.


Opções cirúrgicas:


Os tipos de tratamento cirúrgico para endometriose intestinal vai depender da extensão da lesão, localização e a profundidade (grau de invasão do intestino).

 

A cirurgia menos complexa é o SHAVING – que consiste em uma raspagem da lesão, não invadindo a luz do intestino. Geralmente não ultrapassa a camada muscular do intestino. Reserva-se para lesões superficiais e não extensas.

 

A ressecção anterior preserva a inervação do intestino, diminuindo a chance de distúrbios da motilidade. É reservada para casos de lesões menores que 3 centímetros. Pode ser realizada de algumas maneiras:

 

  • Nodulectomia: pouco utilizada, pois ser mais trabalhosa e depender da habilidade manual do cirurgião. Retira-se o nódulo do intestino, e realiza a sutura em dois planos. Demanda mais tempo de cirurgia e cuidados.

  • Grampeamento linear: método também não usual, sendo realizados por algumas equipes. Utiliza-se um grampeador (faz a excisão e sutura mecânica) com algumas cargas. Método ainda não muito divulgado.

  • Ressecção disçoide: retira-se a lesão com um grampeador (excisão e sutura mecânica da lesão) intra-luminal, retirando-se apenas a parede anterior do intestino.

  • Duplo grampeamento discoide: faz-se dois grampeamentos. Foi criado para realizar ressecções de lesões maiores, ou incompletas com a primeira discoide.


Quando a lesão é maior que 3 centímetros de extensão ou acomete grande parte da circunferência intestinal a solução é um pouco mais agressiva, com taxas de complicações maiores, chamada de RESSECÇÃO SEGMENTAR. Nesse caso retira-se um pedaço de intestino completo, devendo-se “religar” através de um grampeamento mecânico.

 

Acompanhamento pós operatório:


O pós operatório inicia-se na recuperação da anestesia. Náuseas e um desconforto abdominal, e sonolência são normais. O anestesista estará ao seu lado para melhorar esse momento.

 

Para uma melhora melhor e mais rápida, assim que restabelecida da anestesia, a paciente deve levantar da cama, sentar na poltrona, deambular pelo corredor. A liberação da alimentação dependerá do tipo de cirurgia realizado.

 

Geralmente inicia-se com algo mais leve, sempre sem resíduos (fibras) com pouco derivado de leite. O tempo de internação também dependerá de qual procedimento foi realizado, e principalmente da evolução e adaptação da paciente à cirurgia. Não se espera a evacuação para alta hospitalar, uma vez que o organismo demora um certo tempo para se adaptar e “entender”o que ocorreu.

 

Atividades físicas, como carregar peso, academia, corridas deverão ser evitadas. Caminhadas regulares, no plano, devem ser estimuladas. 

 

Complicações:


Infelizmente, como todo procedimento cirúrgico, ainda mais nos complexos, complicações são possíveis. Devem ser detectadas o mais breve possível.


Desde a anestesia, com reações alérgicas, complicações pulmonares. Durante o procedimento, sangramento, lesão de vasos e/ou intestino, fenômenos cardio-vasculares como infarto agudo do miocárdio, arritimia, etc. Hoje em dia, esses tipos de complicações são raras, ainda mais com uma equipe entrosada e experiente.


As maiores complicações são pós operatórias. Algumas esperadas caso seja necessário procedimento sobre os nervos. Algumas não esperadas. Felizmente as mais comuns são leves, como infecção urinária (sondagem), “pinçamento”do pulmão (revertido com fisioterapia). Porém tem risco de complicações graves, como trombose periférica até tromboembolismo pulmonar, deiscência da sutura do intestino, paralisação dos nervos, etc. Essas possíveis complicações deverão ser bem esclarecidas durante a consulta prévia ao procedimento.

 

O mais importante é diagnosticar precoce, e principalmente saber tratar as complicações. As vezes novas intervenções são necessárias. Lembrando que complicações graves são extremamente raras.

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Dr. Tiago Ijichi 

Médico Gastrocirurgião

Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva do Aparelho Digestivo Laparoscopia e Robótica

CRM 126.581

Formado em Cirurgia por uma das maiores escolas cirúrgicas do Brasil, a Santa Casa de São Paulo. Aprofundou seu conhecimento em cirurgia minimamente invasiva (Laparoscopia Cirurgia Robótica), que proporciona ao paciente melhor recuperação e retorno mais rápido às atividades diárias. 


Além da técnica, é atento no cuidado pré e pós-operatório, com manejo adequado, explicando ao paciente os benefícios e os riscos de cada procedimento e as perspectivas em relação ao tratamento.

Opera nos maiores Hospitais de São Paulo.

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